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7 dicas para você escolher a MELHOR TV na Loja

7 dicas para você escolher a MELHOR TV. Adquirir um TV atualmente é tarefa das mais fáceis. Com tantas lojas a disposição, sejam físicas ou virtuais, escolher o aparelho que mais agrada não é nenhum grande desafio. Mas será que na prática é assim? É possível encontrar, em meio a uma infinidade de siglas, tamanhos e recursos, aquele que consiga apresentar o mais perfeito equilíbrio entre qualidade de imagem e funções avançadas? Ao ver um aparelho em uma loja, será que estamos realmente diante da melhor imagem existente? Por que há tanta diferença se os aparelhos estão sendo alimentados pelo mesmo conteúdo? Dá para testar um televisor antes de comprá-lo, a fim de evitar arrependimentos futuros?

A seguir, um relato de tudo o que aconteceu e dicas do que observar antes da compra, como forma de acertar na escolha do melhor TV.

ANTES DE COMPRAR

  • Evite finais de semana e horários de muito movimento (almoço e final de tarde) para ser melhor atendido.
  • Certifique-se de que o TV está conectado via HDMI, de preferência a um Blu-ray player .
  • Se o aparelho for do tipo full HD, veja se a imagem reproduzida está na resolução máxima: 1080p.
  • Olhe lateralmente e caminhe diante da tela. Bom ângulo de visão é importante para salas onde espectadores sentarão nas laterais.
  • Verifique se há uniformidade de luz na loja para que todos os aparelhos tenham desempenho em condições semelhantes de iluminação.
  • O excesso de luz ajuda na hora de avaliar os reflexos na tela. Se você tem uma sala com focos específicos de luz, ter um televisor menos reflexivo é uma boa solução.

CUIDADO COM O ‘MODO LOJA’

Todo TV, ao ser ligado pela primeira vez, oferece dois tipos de configuração ao usuário: Modo Loja (ou Demo Mode) e Modo Casa. O primeiro é mais utilizado pelo varejo ao expor os aparelhos, pois traz brilho no nível máximo, para concorrer com a luminosidade das vitrines, o que gera tons quentes, cores vívidas em com baixíssimo contraste.

Embora ruim, é justamente esse tipo de imagem que se espera de um TV exposto. Afinal, nada pode brilhar mais do que o próprio produto. Mas esse ajuste torna impraticável ver qualquer imagem de forma confortável em ambientes de luz controlada, como em nossas casas.

Em todas as empresas, com exceção dos “espaços de demonstração”, criados pelos fabricantes para exibir modelos específicos, a maior parte dos televisores estavam configurados para demonstração em loja. “É padrão da rede. Desembalamos o produto e não fazemos nenhum ajuste de imagem. As configurações pré-definidas pelo fabricante prevalecem em todos os aparelhos”, disse o atendente de uma das lojas visitadas, quando questionei sobre o excesso de brilho dos televisores.

Como descobrir se o modo loja está sendo utilizado? A maneira mais simples é notar a presença visual de informações (como recursos, funções e aplicativos) que aparecem sobre a imagem exibida. Quando isso não ocorre, temos que usar o controle remoto ou as teclas do próprio aparelho para acessar o menu IMAGEM e verificar qual o modo de exibição selecionado.

Solução: se o controle remoto estiver à disposição, basta entrar em IMAGEM e selecionar um dos modos pré-existentes, de preferência FILME, que traz ajustes mais equilibrados. Assim, será possível perceber os tons mais próximos do real, além de uma melhora no contraste e na nitidez como um todo. No entanto não são todas as lojas que permitem esse tipo de alteração e em algumas delas os atendentes, mesmo que discretamente, acabam encontrando maneiras de evitar essas trocas.

CONTROLE REMOTO

Pode parecer um detalhe, mas o fato da grande maioria dos televisores expostos não trazer o controle remoto impossibilita o uso (de forma prática) de funções básicas dos televisores. Afinal, como estão cada vez mais finos e com o design valorizado, esses aparelhos trazem o mínimo de botões aparentes, geralmente na parte de trás da tela, o que em alguns casos dificulta o acesso, principalmente se estiver em um local alto.

Além disso, tem a própria estética do acessório, que pode ter teclas grandes ou pequenas, retroiluminadas, dedicadas para determinadas funções, mais ou menos “anatômicas”. Características peculiares que agradam ou desagradam quem terá que conviver com o aparelho por alguns anos. Mas isso, só saberemos se pegarmos e usarmos, de fato, o controle.

Em uma das lojas, quando questionei o atendente sobre o controle de um aparelho de 42”, ele sugeriu que experimentasse de outra marca, de 46”, pois eram parecidos. Retruquei, dizendo que não era o televisor de meu interesse. “Mas do modelo que o senhor quer o controle não está disponível. Além do que, a diferença de preço entre eles não é tão grande”, disse. Detalhe, eles eram bem diferentes.

Solução: Uma boa conversa pode resolver esse impasse. Se não der, procure em outra loja o modelo com todos os acessórios disponíveis. Uma alternativa mais viável é encontrar promotores para a demonstração personalizada de determinado produto. Pode não ser o modelo de TV que você está interessado, mas em geral os controles são muito parecidos, com uma ou outra tecla diferente. Se não é o mesmo, com certeza é muito próximo do que vai acompanhar o seu televisor.

ANIMAÇÕES

Eles estão em praticamente 100% dos televisores à venda e fascinam crianças e adultos com suas cores vivas e definição caprichada. Os desenhos são o conteúdo preferido dos lojistas, afinal são imagens construídas digitalmente, com cores vibrantes e detalhes cuidadosamente criados por especialistas para impressionar a todos.

Essas características fazem com que até televisores mal ajustados exibam imagens vibrantes e em alta definição. Mas deve-se tomar cuidado com as pegadinhas. Raramente vemos cenas escuras, já que o excesso de brilho compromete o contraste prejudicando a definição dos tons de cinza. A preferência é por imagens abertas, em geral com muito movimento e cor, ou ainda closes em objetos coloridos.

Lembre-se que esses detalhes são criados por computador e com perfeição, justamente para nos impressionar. Não se engane também com as imagens produzidas pelos fabricantes. Todas, sem exceção, passam por pós-produção para retirada de imperfeições e ressaltar cores de forma artificial. Um filme ou imagem de TV aberta, dificilmente terá essas características.

Solução: Peça para o vendedor reproduzir um filme ou ainda imagens da TV aberta (HDTV) ou em alta definição da TV paga, quando possível. Procure comparar a qualidade em diferentes situações, com muito movimento, imagens estáticas, programas em estúdio ou ao vivo.

Analise o desempenho com cuidado em cada uma dessas opções e de atenção especial ao conteúdo mais assistido na residência. Se as cenas não agradarem muito, lembre-se de alterar as configurações de imagem do aparelho antes de fazer um pré-julgamento.

FULL HD

Sempre vale desconfiar das imagens exibidas. Embora boa parte das lojas utilizem conteúdo full HD (1080p), notamos também alguns problemas em outras. Como regra, todas utilizam um distribuidor de sinal que gera o mesmo conteúdo para os aparelhos expostos. Evidentemente espera-se que esse conteúdo esteja com a melhor resolução possível.

Acompanhando trechos da animação da Era do Gelo, resolvemos aproveitar o controle remoto para ver a resolução da animação. Para a nossa surpresa, tratava-se de um arquivo baixado da internet (.MKV), com resolução de 720p, portanto HD. Dois grandes descuidos e que podem comprometer o desempenho, afinal além de não aproveitar máximo da resolução das telas, em sua grande maioria do tipo full HD, ainda reproduzia um arquivo com compressão, o que gera perda e ruídos no sinal. “Com arquivos mais pesados, vez ou outra ocorrem travamentos e por isso sempre deixamos rodando imagens em 720p para não correr o risco”, justificou o funcionário.

Solução: O ideal é tentar acompanhar a reprodução de um conteúdo full HD, vindo de um Blu-ray player. Nem sempre isso é possível, já que os televisores recebem sempre a mesma fonte de sinal. Mas há algumas lojas que aproveitam para expor TVs junto com sistemas integrados e, nesse caso, fica mais fácil ver a diferença na imagem.

HDMI

As lojas visitadas tinham praticamente todas as telas conectadas via HDMI. Mas isso não é sinal de que a entrada utilizada realmente seja essa. Vale sempre conferir (não apenas visualmente) se o conector HDMI está em uso durante a reprodução de determinado filme, principalmente quando percebemos uma discrepância muito grande entre telas de diferentes fabricantes.

Solução: Uma simples conferida na entrada utilizada, através do controle remoto ou teclas disponíveis no televisor, resolve essa questão, que nem sempre ocorre por má intenção dos lojistas, afinal são muitas pessoas que passam e mexem nos aparelhos diariamente.

TESTE

O cenário ideal para a compra de qualquer eletroeletrônico é que o cliente possa testá-los antes de adquirir. Foi baseado nessa experiência que as lojas especializadas se destacaram ao permitir que os clientes testem, efetivamente, todos os itens antes de fechar a compra. Atendimento especializado, conhecimento técnico e pós-venda eficiente são outros diferenciais que, ainda hoje, só uma loja especializada pode ofertar. Apesar disso, com o passar do tempo e a maior oferta de TVs nos grandes magazines, aliado a facilidade de crédito e parcelamento, os consumidores têm preferido as estas lojas para comprar seus televisores.

Diante desse cenário, saímos com a seguinte missão: efetuar o teste de um TV. Aqui os obstáculos são muitos e, infelizmente, a grande maioria intransponível.

Se o modelo que você pretende comprar não está disponível em um espaço de demonstração, com promotores treinados para apresentar todas as funções, você terá que contar com uma boa dose de sorte para mexer o aparelho de interesse. Em todas as lojas, com um filme em Blu-ray nas mãos, pedi para o vendedor se poderia reproduzi-lo, para ver a imagem do televisor. A desculpa mais comum é que não há um player conectado ou que não é possível alterar a configuração. “Mas se você trouxer um pen-drive com um trecho do filme, podemos conectar na TV para reproduzir”, chegou a sugerir um deles. Desnecessário dizer que a qualidade é muito inferior a de um disco BD. Em outro caso, fui instigado a consultar sites e revistas especializadas para ter mais informações do aparelho, já que teste efetivo na loja não era possível fazer.

Se com vendedores é mais difícil, com os consultores contratados pelos fabricantes a tarefa é mais simples. Eles conhecem e demonstram todas as funções dos aparelhos, tiram dúvidas e ainda são mais receptivos na hora de reproduzir diferentes conteúdos. O único senão, fica sendo mais uma vez o de nem sempre ser o modelo que temos real interesse.

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